Cai a noite como cai a solidão
Sem palavras estreladas
Teto de nuvens carregadas
vomitam; raio e trovão
Céu de lágrimas
Molham as plantações
Enchem os lagos
Inundam os corações
A cidade submersa
Submissa a força d'água
No breu da noite úmida
Olhos e dentes serrados
Sem rua a ver a lua
Sentem na mente a dor
Do frio na pele nua
Depois do último clarão
Da trovoada já abrandada
A brisa da madrugada
Anuncia; as águas baixarão
Aquecem-se as esperanças
Acendem-se as almas
Um novo dia irá raiar
Aos sobreviventes; despertar.
Tum, 1999
Renda-se, como eu me rendi.
ResponderExcluirMergulhe no que você não conhece como
eu mergulhei;
Não se preocupe em 'entender' viver
ultrapassa qualquer entendimento.
Chorei...
ResponderExcluirNão procurei esconder
Todos viram, fingiram
Pena de mim não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava!!
Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!