Andam soltas por ai
Espalhando veneno
Espirrando conselhos
Que dizem nada
Que nada constroem
Melecas cúspidas
Rastro de lesmas
É só o que sabem
Só fazem o mal
Vão sofrer as conseqüências
Definhar na própria demência
Sozinhas ou acompanhadas
Vagabundas dissimuladas
Angústias
O ar se esvai dos pulmões
A fome transformada em raiva
O tapa na cara da ilusão
A garganta tapada
Cheia de mágoas
Reprimidas pela convenção
Modos que temos de seguir
Quem mandou?
Quem cumpriu?
Quero despir-me
Do eu que me habita
Doeu meu coração.
Tum, 2006
Bléh!
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