Saio voando
Parto da janela
Vou até as nuvens e volto
Na grama verde e orvalhada
Penso nas besteiras e no tempo
Que perdi.
Corro, arrependida
Desperdicei o pouco que tive
Mas, já foi, o impulso foi mais forte
Finalmente volto,
Ao quarto da antiga janela,
Como passarinho
Olho
Deserto, vazio e escuro.
Começo a cantar
Não me preocupo mais
(Tum, 1995)
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