A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.


às vezes tenho vontade de entrar dentro de mim e arrancar fora este buraco que habita em mim, dai então, pular pra dentro dele!
Turmalina Antônia

sábado, 23 de novembro de 2019

Outubro


Submergimos em nossos mundos interiores e esquecemos de levar os extintores.

Nada de cinto de segurança, nada de prevenção comportativa. Que explodam os sentidos, os amores.

Nademos neste libamentum liberatoris de momentum mirabile.

Enfim
Assim
Em mim
Borbulhas, que borbulho em conluio de ebulição.

Borbulhemos então; borboletas embabadas em voluptuosidade.
Lamba-te de minha língua lassa, lasciva, latente.
Sai da boca sem sentido, olhe um lado, um outro, Um Abismo! 


Pode pular!

Que te engulo.
Tunízia Emme

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Despiu-se

“Despiu-se das velhas crenças rasgou os preconceitos, tirou dos pés as amarras, calçou a coragem. Sua nova roupa é transparente revelando ousadia não se vestiu de ceda, se renda, nem de alinho fino vestiu-se de amor e revestiu-se de alma. Ela vive na contramão do mundo é natural que pareça ser um erro. Mas ela não se vestiu de “ceda”, não me refiro à seda tecido, e sim a ceda do verbo ceder. Ela não se vestiu de ”ceda” para ceder ás pressões do politicamente correto, corrupto. Ela não se vestiu de “renda” e não me refiro a renda tecido, mas sim a renda do verbo render
e a renda, receita, salário. Ela não se vestiu de se renda para se render ás convenções dogmáticas e não se vende a verdades absolutas, discriminatórias, carregadas de esteriótipos e intolerância. Ela não se vestiu de “alinho”, não me refiro ao linho tecido e sim ao alinho do verbo alinhar. É natural que pareça ser um erro, mas ela não se alinha ás regras e não se iguala àqueles que julgam as escolhas alheias como sendo erradas por serem diferentes das suas. Pode até parecer um erro, e ela erra muito,
mas se vestiu de amor, e não me refiro a vestes de tecido ou ao tecido da pele, pois nela o amor é sangue em movimento continuo, circula, propaga-se, renova-se. E revestida de alma vivi. No mundo, talvez, seja comum condenar os erros alheios, mas através de alguns erros é possível aprender, apreender e ensinar e ainda assim nada saber, pois o conhecimento é vivo e mutável. “

Viviane Andrade

No Te RindaS

No te rindas
No te rindas, aun estas a tiempo
de alcanzar y comenzar de nuevo,
aceptar tus sombras, enterrar tus miedos,
liberar el lastre, retomar el vuelo.

No te rindas que la vida es eso,
continuar el viaje,
perseguir tus sueños,
destrabar el tiempo,
correr los escombros y destapar el cielo.

No te rindas, por favor no cedas,
aunque el frio queme,
aunque el miedo muerda,
aunque el sol se esconda y se calle el viento,
aun hay fuego en tu alma,
aun hay vida en tus sueños,
porque la vida es tuya y tuyo tambien el deseo,
porque lo has querido y porque te quiero.

Porque existe el vino y el amor, es cierto,
porque no hay heridas que no cure el tiempo,
abrir las puertas quitar los cerrojos,
abandonar las murallas que te protegieron.

Vivir la vida y aceptar el reto,
recuperar la risa, ensayar el canto,
bajar la guardia y extender las manos,
desplegar las alas e intentar de nuevo,
celebrar la vida y retomar los cielos,

No te rindas por favor no cedas,
aunque el frio queme,
aunque el miedo muerda,
aunque el sol se ponga y se calle el viento,
aun hay fuego en tu alma,
aun hay vida en tus sueños,
porque cada dia es un comienzo,
porque esta es la hora y el mejor momento,
porque no estas sola,
porque yo te quiero.


En 1920 nació en Uruguay, Mario Orlando Hardy Hamlet Brenno Benedetti Farrugiaa, más conocido como Mario Benedetti, periodista y escritor perteneciente a la “Generación del 45”. A él le debemos joyas como esta

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Aonde

Quando foi que errei
Onde foi que fiquei quando deveria
ter ido
Quanto de quases eu quase usei?
Ondas furóricas careceriam de ter
saído
mas inundam meu ser
Transbordando egoísmos
que saem do espelho
pra deleite dos meus auto baixo-estímos.
e ai a vida segue 
na morada da revelia
Como sou essa ebulição de conflitos
de quando em vez me encontro
sorrindo.


Tunízia Emme

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Meios Meios

Não tenho meio Termos
Tampouco tenho termos completos
Tenho completo destempero
No meio de seres concretos.


Turmalina Antônia

Te QuierO

Te quiero porque é bom,
Aguças algo em mim, que ainda
não sei explicar.
Quiçá um dom,
Talvez um motim.
Uma maneira melhor de olhar
Pro (infra) mundo
Ao redor que em mim envolta,
Assim mesmo pleonásmico,
Um exagero necessário
Nessa história que dá
Vontade inquieta etéria
Do bem querer-te amar.


Turmalina Antônia

Te vejo este ano Ainda?

Te vejo este ano ainda? A
pergunta que nunca terá
resposta, pois pra certas
utopías inda não
desenvolveram tão clara
medicina exposta!
Mas o desejo segue, a
vontade persiste, na
imaginação se cabe, esse
dia que só Deus sabe se
existe!
Tô aqui, ainda estarei
para sempre, se achares que
dentro de ti existo. Mas
não sou exigências, um pouco
talvez, conflito!
Quando der aquele trimilique
que sobe desde o coxis até
a ponta do seu nariz, me
chame, anda! não se acanhe,
mesmo que de 
brincadeirinha me mande
mensagem dizendo;
'Hoje me senti feliz'.

Tunízia Emme

Cariño Cuántico

Te quiero, pero no nos veremos pronto.
Te quiero porque la risa es torpe, fácil y
somos increíblemente tontos.
Te quiero! pero no tanto, solo
lo suficiente para sentirnos felices en estos tiempos locos!
Qui el nosotros de hoy sea eterno en nuestros corazones.
Lo que escribo ahora no es tan sencillo,
pero es un trocito de mi intentando decifrar
un sueño que ocurre en otro plan metafísico
adentrando en el pozo cuántico.

Turmalina Antônia