As linhas da minha mão
Vão crescendo se
alongando conforme
os anos vão me passando.
Vão fazendo seu
caminho confundindo
minha história influindo
o curso do meu rio.
As linhas da minha mão
Caminham sozinhas
enquanto eu fico
olhando falo
ouvindo finco
finjindo farofa.
Elas escrevem
roteiro que sigo,
elas seguem a
vida que vivo.
As linhas da minha mão
Vão e vem,
vêem e calam
em calos momentos
escolhidos a dedo,
do trapézio enquadrado,
do volante ao portô.
É esta simbiose que mudo
e que muda o que sigo
e me segue onde fico.
Como sangue na palma
da alma da minha mão.
Turmalina Antônia
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