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Nenhum outro mito encarna tão fielmente o simbolismo de Sagitário quanto esse, que nos foi deixado pelos antigos gregos:
Quíron era o príncipe dos centauros - raça de imortais, metade homem, metade cavalo. Ele vivia na floresta da Arcádia, na Grécia, e era respeitado por sua sabedoria. Foi professor de todos os heróis e semideuses da época, ensinando com sua metade animal as artes da guerra, e com sua metade humana, filosofia, ética e medicina.
Um dia, voltando de um dos seus trabalhos, Hércules, ao abraçar Quíron, sem querer deixou cair uma flecha envenenada que trazia consigo e, para desespero de ambos, feriu o centauro em uma das coxas. Desesperado e dor, ele embrenhou-se na floresta em busca de um remédio, mas não o encontrou. Suplicou a Zeus, senhor do Olimpo, que o matasse, mas, como era imortal, isso não foi possível. A partir de então, ele viveu por muitos anos orientando os guerreiros com a mesma dedicação, sem contudo encontrar a própria cura, tornando-se "o curandeiro ferido".
Um dia, Zeus, compadecendo-se de tanto sofrimento, dedicação e humildade, transportou o príncipe para os céus, transformando-o na constelação de Sagitário. Afinal, ele havia conquistado sua liberdade.
(trexo do livro de Astrologia de Glória Britho)
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