No entardecer da vida
Sentindo algo até infantil
Quase brincadeira de criança,
Com caminhar arrastado tempo
Vai virando, revirando e
Aconchegando no esquecimento;
Besteira adulta!
Que coisa mais besta
A vida!
Agora me permito sonhar,
Me permito acreditar.
A vida me permite ser besta,
Palmitos e palmeiras!
Ser boba, rir a toa,
Chorar um pouco e muito também.
Felicidade exagerada
Não engana ninguém,
Nem a criança que de tanta dança
Descobriu que é vampira
E ninguém mais vai falar
Podem pensar e ter esperança!
Sentirei minhas fantasias!
Ouvirei os meus delírios!
Sem ser ridícula,
Sendo só rúcula
Uma couve talvez
Sou reflexo de meus medos
Posso ser o que quiser!
Sou reflexo de meus caninos!
Tum
poema de +- 8 anos atrás
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