Já passou, já foi...
Mas ainda vêm,
ainda muito!
Ainda quero!
Ainda têm!
Muito!!!
Tumulto.
AiAiAi...
Sentimentos, arrepios,
corpo, pensamentos,
mente, medo,
vergonha, timidez,
segredo...
Tudo tão...
Tum!
A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.
às vezes tenho vontade de entrar dentro de mim e arrancar fora este buraco que habita em mim, dai então, pular pra dentro dele!
Turmalina Antônia
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Ovelha Negra
Levava uma vida sossegada
Gostava de sombra
E água fresca
Meu Deus!
Quanto tempo eu passei
Sem saber!
Uh! Uh!...
Gostava de sombra
E água fresca
Meu Deus!
Quanto tempo eu passei
Sem saber!
Uh! Uh!...
Foi quando meu pai
Me disse:
"Filha, você é a Ovelha Negra
Da família"
Agora é hora de você assumir
Uh! Uh! E sumir!...
Me disse:
"Filha, você é a Ovelha Negra
Da família"
Agora é hora de você assumir
Uh! Uh! E sumir!...
Baby Baby
Não adianta chamar
Quando alguém está perdido
Procurando se encontrar
Baby Baby
Não vale a pena esperar
Oh! Não!
Tire isso da cabeça
Ponha o resto no lugar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Tchu! Tchu! Tchu! Tchu!
Não!
Oh! Oh! Ah!
Tchu! Tchu! Ah! Ah!...
Não adianta chamar
Quando alguém está perdido
Procurando se encontrar
Baby Baby
Não vale a pena esperar
Oh! Não!
Tire isso da cabeça
Ponha o resto no lugar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Tchu! Tchu! Tchu! Tchu!
Não!
Oh! Oh! Ah!
Tchu! Tchu! Ah! Ah!...
Levava uma vida sossegada
Gostava de sombra
E água fresca
Meu Deus!
Quanto tempo eu passei
Sem saber!
Han!! Han!...
Gostava de sombra
E água fresca
Meu Deus!
Quanto tempo eu passei
Sem saber!
Han!! Han!...
Foi quando meu pai
Me disse:
"Filha, você é a Ovelha Negra
Da família"
Agora é hora de você assumir
Uh! Uh! E sumir!...
Me disse:
"Filha, você é a Ovelha Negra
Da família"
Agora é hora de você assumir
Uh! Uh! E sumir!...
Baby Baby
Não adianta chamar
Quando alguém está perdido
Procurando se encontrar
Baby Baby
Não vale a pena esperar
Oh! Não!
Tire isso da cabeça
Ponha o resto no lugar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Tchu! Tchu! Tchu! Tchu!
Não!
(Ovelha Negra da Família!)
Tchu! Tchu! Tchu!
Não! Vai sumir!...
Não adianta chamar
Quando alguém está perdido
Procurando se encontrar
Baby Baby
Não vale a pena esperar
Oh! Não!
Tire isso da cabeça
Ponha o resto no lugar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Tchu! Tchu! Tchu! Tchu!
Não!
(Ovelha Negra da Família!)
Tchu! Tchu! Tchu!
Não! Vai sumir!...
Rita Lee
sábado, 26 de novembro de 2011
Ali
"(...)
Os tártaros do Daguestão eram três e todos irmãos. Dois eram já homens maduros, mas o terceiro, Ali, tinha apenas vinte e dois anos e parecia ainda mais novo. O seu lugar nas esteiras ficava junto do meu. O seu rosto lindíssimo, inteligente, e ao mesmo tempo doce e cândido, desde o primeiro instante cativou o meu coração e senti-me feliz por ter-me o destino reservado aquele vizinho e não outro. Toda a sua alma se refletia no seu belo, direi até... belíssimo rosto. O seu sorriso era tão ingênuo como o de uma criança inocente; os seus negros e grandes olhos, tão suaves, tão acariciadores que eu sentia sempre uma satisfação especial e até uma espécie de alívio dos meus sofrimentos e inquietações quando o olhava. Falo sem exagero. O irmão mais velho (tinha cinco irmãos mais velhos; os outros tinham sido enviados para as minas), quando ainda estava na aldeia, ordenou-lhe uma vez que pusesse o gorro e montasse a cavalo para acompanhá-lo num assalto à mão armada. Tão grande é o respeito pelo irmão mais velho entre os montanheses do Cáucaso, que o rapaz não se deteve a fazer perguntas, nem sequer se lembrou de indagar aonde iam. E os outros não achavam necessário dizer a ele. Lançaram-se todos na aventura criminosa quando encontraram no caminho um rico mercador armênio, e despojaram-no. Eis aqui como isso aconteceu: destroçaram a escolta, mataram o armênio e o séqüito, e levaram suas mercadorias. Mas o caso foi descoberto; prenderam os seis, processaram-nos, julgaram-nos e condenam-nos a trabalhos forçados na Sibéria. A demência dos juízes por Ali reduziu-se a impor-lhe uma pena mais curta: quatro anos. Os irmãos gostavam muito dele, como um amor mais paternal do que fraterno. Era a sua consolação no presídio e, apesar de serem carrancudos e de natureza arredia, sorriam sempre quando o viam e quando falavam com ele (na verdade falavam muito pouco com ele, como se o considerassem ainda novo de mais para falar sobre assuntos sérios) os seus rostos iluminavam-se e eu percebia que lhe diziam qualquer coisa divertida, quase infantil, pelo menos olhavam uns para os outros e sorriam afetuosamente ao escutarem as suas respostas. Ele, por si, não ousava tomar a iniciativa de falar com eles, tal era o respeito que lhes tinha. Custa a saber como é que esse rapaz pôde conservar durante todo o tempo do seu cativeiro aquela ternura de coração, aquela docilidade e simpatia, sem se zangar nunca nem perder a calma. Era no entanto de um caráter forte e firme, apesar de toda sua evidente candura. Com o tempo, acabei por chegar a conhecê-lo a fundo. Era tímido como uma moça solteira e honesta, e qualquer coisa desagradável, cínica, feia ou imprópria, forçada, que sucedesse no presídio, acendia o fogo da indignação nos seus lindos olhos, que, nesses casos, se tornavam ainda mais belos. Mas fugia de todas as brigas e discussões, embora de maneira geral não fosse desses que se deixam ofender impunemente, e sabia velar pela sua dignidade. Simplesmente, nunca altercava com ninguém, e todos gostavam dele e o mimavam. A princípio, limitava-se a ser delicado para comigo. Mas, pouco a pouco, comecei a conviver mais com ele; passadas poucas semanas, já sabia muito bem o russo, coisa que seus irmãos não conseguiram durante toda a sua estada no presídio. Revelou-se um rapaz muito esperto, muito modesto e delicado, e até sensato. Apresso-me a dizer que, de maneira geral, considero Ali como uma criatura invulgar, e recordo o meu conhecimento com ele como um dos melhores encontros que tive na minha vida. Há naturezas tão naturalmente belas, a tal ponto favorecidas por Deus, que o pensamento só de que alguma vez possam corromper-se nos parece impossível. Estamos sempre tranqüilos a seu respeito. Também eu o estou agora, a respeito de Ali. Onde estará ele neste momento?
(...)"
trecho do livro
Memórias da casa dos mortos
Dostoiévski
Os tártaros do Daguestão eram três e todos irmãos. Dois eram já homens maduros, mas o terceiro, Ali, tinha apenas vinte e dois anos e parecia ainda mais novo. O seu lugar nas esteiras ficava junto do meu. O seu rosto lindíssimo, inteligente, e ao mesmo tempo doce e cândido, desde o primeiro instante cativou o meu coração e senti-me feliz por ter-me o destino reservado aquele vizinho e não outro. Toda a sua alma se refletia no seu belo, direi até... belíssimo rosto. O seu sorriso era tão ingênuo como o de uma criança inocente; os seus negros e grandes olhos, tão suaves, tão acariciadores que eu sentia sempre uma satisfação especial e até uma espécie de alívio dos meus sofrimentos e inquietações quando o olhava. Falo sem exagero. O irmão mais velho (tinha cinco irmãos mais velhos; os outros tinham sido enviados para as minas), quando ainda estava na aldeia, ordenou-lhe uma vez que pusesse o gorro e montasse a cavalo para acompanhá-lo num assalto à mão armada. Tão grande é o respeito pelo irmão mais velho entre os montanheses do Cáucaso, que o rapaz não se deteve a fazer perguntas, nem sequer se lembrou de indagar aonde iam. E os outros não achavam necessário dizer a ele. Lançaram-se todos na aventura criminosa quando encontraram no caminho um rico mercador armênio, e despojaram-no. Eis aqui como isso aconteceu: destroçaram a escolta, mataram o armênio e o séqüito, e levaram suas mercadorias. Mas o caso foi descoberto; prenderam os seis, processaram-nos, julgaram-nos e condenam-nos a trabalhos forçados na Sibéria. A demência dos juízes por Ali reduziu-se a impor-lhe uma pena mais curta: quatro anos. Os irmãos gostavam muito dele, como um amor mais paternal do que fraterno. Era a sua consolação no presídio e, apesar de serem carrancudos e de natureza arredia, sorriam sempre quando o viam e quando falavam com ele (na verdade falavam muito pouco com ele, como se o considerassem ainda novo de mais para falar sobre assuntos sérios) os seus rostos iluminavam-se e eu percebia que lhe diziam qualquer coisa divertida, quase infantil, pelo menos olhavam uns para os outros e sorriam afetuosamente ao escutarem as suas respostas. Ele, por si, não ousava tomar a iniciativa de falar com eles, tal era o respeito que lhes tinha. Custa a saber como é que esse rapaz pôde conservar durante todo o tempo do seu cativeiro aquela ternura de coração, aquela docilidade e simpatia, sem se zangar nunca nem perder a calma. Era no entanto de um caráter forte e firme, apesar de toda sua evidente candura. Com o tempo, acabei por chegar a conhecê-lo a fundo. Era tímido como uma moça solteira e honesta, e qualquer coisa desagradável, cínica, feia ou imprópria, forçada, que sucedesse no presídio, acendia o fogo da indignação nos seus lindos olhos, que, nesses casos, se tornavam ainda mais belos. Mas fugia de todas as brigas e discussões, embora de maneira geral não fosse desses que se deixam ofender impunemente, e sabia velar pela sua dignidade. Simplesmente, nunca altercava com ninguém, e todos gostavam dele e o mimavam. A princípio, limitava-se a ser delicado para comigo. Mas, pouco a pouco, comecei a conviver mais com ele; passadas poucas semanas, já sabia muito bem o russo, coisa que seus irmãos não conseguiram durante toda a sua estada no presídio. Revelou-se um rapaz muito esperto, muito modesto e delicado, e até sensato. Apresso-me a dizer que, de maneira geral, considero Ali como uma criatura invulgar, e recordo o meu conhecimento com ele como um dos melhores encontros que tive na minha vida. Há naturezas tão naturalmente belas, a tal ponto favorecidas por Deus, que o pensamento só de que alguma vez possam corromper-se nos parece impossível. Estamos sempre tranqüilos a seu respeito. Também eu o estou agora, a respeito de Ali. Onde estará ele neste momento?
(...)"
trecho do livro
Memórias da casa dos mortos
Dostoiévski
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
23/11/11
Que tal escrever alguma coisa
Aqui e agora, no tempo, na áurea
De quando em vez
Pode estar lá do lado de fora
Que tal escalar uma montanha
'Quem sabe faz a hora'
Sente a energia no corpo
Ouve a fauna e a flora
è isso que é, não minto
Aberta ao bem, ao todo,
A tudo de bobo que sinto
O corpo fechado
Modo de dizer; De fato protegida
Pronta pra curtir o bom da vida.
Tum
muita energia azul de trapezista!
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Das Vantagens de Ser Bobo
O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"
Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.
Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"
Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.
Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.
Clarisse Lispector
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
São Paulo Cidade
São Paulo é um município brasileiro, capital do estado de São Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina. É a cidade mais populosa do Brasil, do continente americano e de todo o hemisfério sul do mundo, São Paulo é também a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta, recebendo a classificação de cidade global alfa, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC). O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é constituído pela frase em latim "Non ducor, duco", cujo significado em português é "Não sou conduzido, conduzo".
Fundada em 1554 por padres jesuítas, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural,econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, São Paulo Fashion Week e a São Paulo Indy 300.
O município possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 12,26% de todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado deSão Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ter sido responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005. A cidade também é a sede da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo, a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado. São Paulo também concentra muitos dos edifícios mais altos em Brasil, como os edifício Mirante do Vale, Itália, Altino Arantes, a Torre Norte, entre outros.
São Paulo é a sexta maior cidade do planeta e sua região metropolitana, com19 223 897 habitantes, é a quarta maior aglomeração urbana do mundo.
Este texto dá muito o que pensar! quem conduz? o que é de dar orgulho e o que não?
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Desabaforada
Resolvi deixar minha mão criar, meus dedos teclarem sem rumo, resolvi não me prender as rimas nem as formas nem as sismas, resolvi deixar meu pensamento solto e quem sabe minha mão e meu corpo, muito mais espertos q esta velha cabeça dura, consigam exprimir o que sinto hoje, o que passa entre minhas veias, o que percorre meu corpo.
A resposta é simples; SANGUE, e tantas outras coisas mais.
Muitas vezes quando passo em baixo de um viaduto lá do centro, me imagino dentro do corpo humano, carros passando loucamente de um lado e de outro, os que vão com suas luzes vermelhas, os que vem com suas luzes brancas, motos passando pelos corredores como microorganismos, tem os invasores, vírus que são perseguidos pelos policiais (outros vírus?) e as ambulâncias tendo que passar no meio disso tudo (anticorpos?) E o câncer, que somos nós mesmos andando por ali, como se não fosse com a gente... E os barulho? imagino que em sua proporção, deva estar fazendo este mesmo barulho dentro de nós ("que este barulho de bestas galopantes, não para"), este turbilhão de vai e vêm, essa máquina que não para, e isso tudo numa ervilha solta no universo... Que dizem ser silencioso... Escuro... Como num sonho...
Acho que sou essa ervilha solta no meio do universo de mim mesma, esse buraco que tenho aqui, não é o coração, se pensaram isso, pois o buraco esta na cabeça, o coração só o sente, o pulmão sabe que esta lá, o fígado esta um tanto ocupado pra pensar, os músculos tentam disfarçar, o intestino se solta, as vezes, mas é a cabeça q cria, que inventa, que amaldiçoa. E a alma voa...
Mas ao mesmo tempo ta tudo tão bem, tudo tão bom, tão feliz! como é lindo poder sair, respirar e sorrir, há vida em minha volta, há vento, há luz, o resto, a o resto a gente corre atras e de joelho novo! Como é bom fazer 30!!
A resposta é simples; SANGUE, e tantas outras coisas mais.
Muitas vezes quando passo em baixo de um viaduto lá do centro, me imagino dentro do corpo humano, carros passando loucamente de um lado e de outro, os que vão com suas luzes vermelhas, os que vem com suas luzes brancas, motos passando pelos corredores como microorganismos, tem os invasores, vírus que são perseguidos pelos policiais (outros vírus?) e as ambulâncias tendo que passar no meio disso tudo (anticorpos?) E o câncer, que somos nós mesmos andando por ali, como se não fosse com a gente... E os barulho? imagino que em sua proporção, deva estar fazendo este mesmo barulho dentro de nós ("que este barulho de bestas galopantes, não para"), este turbilhão de vai e vêm, essa máquina que não para, e isso tudo numa ervilha solta no universo... Que dizem ser silencioso... Escuro... Como num sonho...
Acho que sou essa ervilha solta no meio do universo de mim mesma, esse buraco que tenho aqui, não é o coração, se pensaram isso, pois o buraco esta na cabeça, o coração só o sente, o pulmão sabe que esta lá, o fígado esta um tanto ocupado pra pensar, os músculos tentam disfarçar, o intestino se solta, as vezes, mas é a cabeça q cria, que inventa, que amaldiçoa. E a alma voa...
Mas ao mesmo tempo ta tudo tão bem, tudo tão bom, tão feliz! como é lindo poder sair, respirar e sorrir, há vida em minha volta, há vento, há luz, o resto, a o resto a gente corre atras e de joelho novo! Como é bom fazer 30!!
terça-feira, 8 de novembro de 2011
às vezes tenho vontade de entrar pra dentro de mim e arrancar para fora este buraco que habita em mim, dai, então, pular pra dentro dele!
Tum
meu 1 grafite |
já postado antes mas merece o repeteco:
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR.
Clarisse Lispector
domingo, 6 de novembro de 2011
Aliterando P
Parado
Pregado
Praticando pernas
Pra lá, pra cá
Topando pedregulhos
Pontudos
Pesados
Putrefação
Pés pelados
Pálidos
Polidos
Pulam...
Apuar-se
Para preencher
Pensamento apressado
Operado por
Apreensão
Opressão
Premonição?
Perjúrios praticados
Pelo posicionamento
Praga, parasita
Pesante pendente paralisado
Postumamente presente posterior,
Pois...
Paixão.
Tum
+- 14 anos atrás
foto da apresentação do grupo ARES-
'funâmbulos'- SESC pinheiros 2009
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
EMPIRISMO
Na filosofia, Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas (ou principais) formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias inatas.
O empirismo é descrito-caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das idéias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e efeitos; pela autonomia do sujeito que afirma a variação da consciência de acordo com cada momento; pela concepção da razão que não vê diferença entre o espírito e extensão, como propõe o Racionalismo e ainda pela matemática como linguagem que afirma a inexistência de hipóteses.
Na ciência, o empirismo é normalmente utilizado quando falamos no método científico tradicional (que é originário do empirismo filosófico), o qual defende que as teorias científicas devem ser baseadas na observação do mundo, em vez da intuição ou da fé, como lhe foi passado.
O termo tem uma etimologia dupla. A palavra latina experientia, de onde deriva a palavra "experiência", é originária da expressão gregaεμπειρισμός. Por outro lado, deriva-se também de um uso mais específico da palavra empírico, relativo aos médicos cuja habilidade derive da experiência prática e não da instrução da teoria.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
inspira, expira, empírico, issopira
Mais um daqueles de improviso, pra ti, pra mim, inspira...
Quando digo que amo
Não minto
digo o que sinto
mesmo que este amor
seja(e) algo criado
dentro da mente
que sente que precisa
amar...
Quando digo que amo
Queria não dizer
Queris só saber
e que o outro soubesse tb
Enquanto digo que amo
Queria não pensar
queria não precisar
(amar)
das palavras p/ me expressar
queria não sentir
queria o óbvio instinto
queria o que minto
Não quero
Não digo
Não sinto
quero e sou mulher!
melhor do que muitos
menor do que todos
Quando digo que minto
é o não inválido que ecoa
é o ser que soa
é a mente na boa
quando digo que amo
amo mesmo
e foda-se!
amo-te mulher
...
nas entrelinhas é que eu me acho
Tum
Quando digo que amo
Não minto
digo o que sinto
mesmo que este amor
seja(e) algo criado
dentro da mente
que sente que precisa
amar...
Quando digo que amo
Queria não dizer
Queris só saber
e que o outro soubesse tb
Enquanto digo que amo
Queria não pensar
queria não precisar
(amar)
das palavras p/ me expressar
queria não sentir
queria o óbvio instinto
queria o que minto
Não quero
Não digo
Não sinto
quero e sou mulher!
melhor do que muitos
menor do que todos
Quando digo que minto
é o não inválido que ecoa
é o ser que soa
é a mente na boa
quando digo que amo
amo mesmo
e foda-se!
...
nas entrelinhas é que eu me acho
Tum
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